
O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2025, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora tenha havido um aumento em relação ao trimestre anterior, o mercado de trabalho apresentou avanços significativos, como o aumento no número de trabalhadores com carteira assinada e o crescimento do rendimento médio.
Desemprego em queda, mas ainda há desafios
A taxa de desocupação de 6,8% representa uma queda em relação aos 7,2% registrados no trimestre anterior. Esse resultado é o menor índice para trimestres encerrados em fevereiro desde 2014. No entanto, mesmo com a melhora, o desemprego ainda afeta um número considerável de brasileiros.
Aumento no número de empregados com carteira assinada
Um dos destaques positivos do mercado de trabalho foi o aumento no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que atingiu 39,6 milhões de pessoas, o maior número já registrado desde o início da série histórica em 2012. Esse crescimento indica uma recuperação do mercado formal de trabalho, que foi duramente afetado pela crise econômica dos últimos anos.
Rendimento médio da população ocupada em alta
Outro aspecto positivo foi o aumento do rendimento médio real habitual da população ocupada, que chegou a R$ 3.378, o maior valor já registrado desde o início da série da Pnad Contínua, em 2012. Esse aumento reflete a melhoria da situação econômica do país e a valorização do trabalho.
Desafios que persistem
Apesar dos avanços, o mercado de trabalho ainda enfrenta desafios. A taxa de desemprego entre os jovens continua alta, e a informalidade ainda é um problema persistente. Além disso, a recuperação econômica é frágil e pode ser afetada por fatores externos, como a guerra na Ucrânia e a inflação global.
Perspectivas para o futuro
As perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro são mistas. Por um lado, a recuperação econômica em curso pode impulsionar a geração de empregos e reduzir a taxa de desemprego. Por outro lado, a incerteza econômica e os desafios estruturais do mercado de trabalho podem limitar o crescimento.
Conclusão
A queda da taxa de desemprego para 6,8% é uma notícia positiva para o Brasil. No entanto, é importante continuar trabalhando para melhorar as condições do mercado de trabalho e garantir oportunidades para todos os brasileiros.