O pastor Silas Malafaia fez críticas aos principais presidenciáveis da extrema-direita durante o ato bolsonarista realizado neste domingo (3), na Avenida Paulista, em São Paulo. Principal organizador da manifestação, Malafaia cobrou a ausência de figuras como o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e sugeriu que Jair Bolsonaro ainda é “insubstituível” para o campo conservador.
“Cadê aqueles que dizem ser a opção no lugar de Bolsonaro?”, questionou o pastor, sem citar nomes diretamente. “Era para estarem aqui, minha gente. Sabe o que fica provado? Que, até aqui, Bolsonaro é insubstituível”, disse Malafaia, que discursou no carro de som do “Reaja Brasil”, voltado a defender o ex-presidente.
Ele também sugeriu que os presidenciáveis estariam com receio de represálias do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente do ministro Alexandre de Moraes. “Estão com medo do STF, né? Por isso que não chegaram até aqui? Arrumaram desculpa. Por isso, minha gente, que 2026 é Bolsonaro””, afirmou Malafaia, reforçando seu apoio irrestrito a Bolsonaro para as eleições de 2026″, concluiu.<
O “plano Tarcísio, Ratinho Jr, Caiado e cia” foi enterrado hoje.
HAHHAHAHAHAHAHAHAHHAAHA pic.twitter.com/ZORSy0QGWO
— Rafael Gloves (@rafaelgloves) August 3, 2025
/p>
Além de Tarcísio, também não compareceram à manifestação os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Ratinho Júnior (PSD-PR), todos cotados como possíveis candidatos à Presidência.
Na ocasião, o pastor já havia atacado os governadores por não se posicionarem contra o ministro Alexandre de Moraes, frequentemente apontado como alvo dos bolsonaristas.
“Vou citar quatro governadores: Tarcísio, de São Paulo; Zema, de Minas; Caiado, de Goiás; e Ratinho, do Paraná. Vocês já viram esses governadores alguma vez criticarem Alexandre de Moraes e a omissão do STF? Nunca! Só bravata política”, disparou.
Tarcísio justificou a ausência no ato informando que realizaria um procedimento médico no Hospital Albert Einstein, justamente no horário da manifestação. A explicação, no entanto, não amenizou os ataques feitos por Malafaia, que tenta se consolidar como articulador da ala mais fiel ao bolsonarismo.
