
O presidente Donald Trump foi alertado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em maio de 2025, de que seu nome aparece diversas vezes nos arquivos ligados ao caso Jeffrey Epstein. A revelação foi feita pela procuradora-geral Pam Bondi durante uma reunião na Casa Branca, segundo fontes da própria administração.
De acordo com o Wall Street Journal, Bondi e seu vice apresentaram ao presidente um panorama das descobertas feitas após a análise do que ela descreveu como um “caminhão de documentos” sobre Epstein — o financista condenado por crimes sexuais que morreu sob custódia em 2019.
Trump foi informado de que outras figuras de alto perfil também aparecem nos registros, e que o simples fato de ser citado não indica envolvimento em atividades criminosas.
Ainda segundo as fontes, a procuradora-geral explicou a Trump que o Departamento de Justiça decidiu suspender temporariamente a liberação de novos documentos ligados ao caso.
O principal motivo seria a presença de material com pornografia infantil e a necessidade de preservar a identidade das vítimas e de testemunhas que aparecem nos arquivos.
Trump tem negado repetidamente qualquer ligação indevida com Epstein, apesar de registros públicos e fotografias mostrarem encontros entre os dois nas décadas de 1990 e 2000.
Ele também foi citado nos chamados “livros de voo” do jato particular de Epstein, o “Lolita Express”, embora não tenha sido acusado de qualquer crime relacionado ao caso.