
Um soldado do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), conhecido como os Dragões da Independência, confessou ter matado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos com uma facada no pescoço durante uma discussão em Brasília, na tarde da última sexta-feira (5). Com informações do g1.
O assassino confesso, identificado como Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, disse à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que o crime ocorreu após uma briga motivada por cobranças relacionadas a um relacionamento extraconjugal.
Segundo seu relato, a vítima sacou sua arma de fogo durante a discussão, mas o soldado conseguiu tomar a pistola de Maria de Lourdes. Neste momento, ele alegou que pegou a faca que ela carregava e a golpeou no pescoço. A faca foi encontrada cravada na região da lesão, corroborando a versão de Kelvin.

Após o homicídio, Kelvin tentou destruir evidências ao atear fogo no local onde funciona a fanfarra do regimento, usando álcool e um isqueiro. Ele também levou a pistola da vítima e posteriormente a descartou. A Polícia Civil confirmou a versão de Kelvin por meio de depoimentos e provas materiais.
A investigação foi conduzida pela PCDF e o soldado foi colocado sob custódia no Serviço de Guarda do Exército. Kelvin responderá por feminicídio, furto de arma, incêndio e fraude processual. As penas somadas podem resultar em até 54 anos de prisão. A apuração do caso continua, com a coleta de provas periciais e imagens que devem compor o inquérito.
O 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, unidade à qual o soldado está vinculado, realiza funções históricas e cerimoniais, mas o crime cometido foi separado dessa missão. As forças militares foram notificadas e tomaram as providências administrativas necessárias. O caso segue sob investigação.



