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Breno Altman critica Jaques Wagner: “pusilânime na defesa do regime sionista”

O jornalista e fundador do portal Opera Mundi, Breno Altman, criticou duramente nesta terça-feira (7) o discurso do senador Jaques Wagner (PT-BA) sobre o conflito na Faixa de Gaza, feito durante sessão no Senado que lembrou os dois anos dos ataques de 7 de outubro de 2023.

Em publicação nas redes sociais, Altman classificou a fala do líder do PT como “vergonhosa” e afirmou que o parlamentar foi “incapaz de apoiar o presidente Lula na denúncia do genocídio palestino em Gaza”.

“Vergonhoso o discurso do senador Jaques Wagner (PT-BA) na sessão do Senado para relembrar o 7 de outubro de 2023. Incapaz de apoiar o presidente Lula na denúncia do genocídio palestino em Gaza, pusilânime na defesa do regime sionista e odioso contra a resistência anticolonial”, escreveu o jornalista em sua conta no X (antigo Twitter).

O que disse Jaques Wagner

Durante a sessão, Jaques Wagner afirmou que o Hamas “precisa ser exterminado” e que o grupo “não pode ser comparado a um governo instituído”.

“Nós não podemos comparar um governo instituído de Israel com um grupo terrorista. O Hamas tem que ser exterminado, mas o governo de Israel, não”, declarou o senador na tribuna.

Wagner classificou o ataque de 7 de outubro de 2023 como “ato abominável e covarde”, mas também defendeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem denunciando o que considera ser um “genocídio do povo palestino” em Gaza.

Segundo o líder petista, “sete dos pontos do acordo de paz que está sendo construído são sugestões do governo brasileiro”, e uma parte da sociedade israelense “não concorda com a política externa do atual primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu”.

“Não vamos misturar as coisas. A política externa de um governo é a política externa de um governo. Não é o Estado de Israel, não é o judaísmo”, disse Wagner.

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