POLÍTICA

Governo de Lula é melhor aprovado que os de Milei, Boric e Petro

Uma pesquisa conduzida pela Atlas Intel revelou que o presidente do Brasil, Lula, é o segundo estadista mais bem avaliado entre cinco líderes da América Latina. O topo da lista é ocupado por Claudia Sheinbaum, recentemente empossada como presidente do México.

De acordo com o estudo encomendado pela Bloomberg, Lula possui uma aprovação de 51%, enquanto Sheinbaum alcança 67%. Ambos são os únicos presidentes, dentre os cinco países pesquisados – Argentina, Brasil, Chile, México e Colômbia – aprovados pela maioria de suas populações. Em outras palavras, dentre os presidentes com mais de um ano de mandato, Lula é o mais bem avaliado.

Sheinbaum, que assumiu o cargo há menos de um mês, herdou uma avaliação positiva deixada por seu antecessor, López Obrador, o que a levou a obter a maior aprovação entre as cinco maiores economias latino-americanas, segundo a pesquisa.

Os índices de popularidade são internos, refletindo as opiniões da população de cada país em relação a seu respectivo presidente. A pesquisa é realizada mensalmente, sendo os dados de outubro coletados entre os dias 10 e 14 desse mês.

O chileno Boric registra o menor índice de aprovação, com 39%. Gustavo Petro, presidente da Colômbia, possui 40%, enquanto Javier Milei, da Argentina, atinge 43%.

Primeira mulher no Executivo mexicano

Durante seu discurso no Congresso mexicano em 2 de outubro, Sheinbaum foi oficialmente nomeada a primeira mulher presidente na história do México. Ela abordou suas propostas para diversos setores e ressaltou que o processo de mudança social está apenas começando no México. Sheinbaum declarou seu compromisso com a ampliação dos direitos sociais e o crescimento econômico.

Na cerimônia de posse, a presidente destacou as realizações do governo AMLO, como retirar 9,5 milhões de mexicanos da pobreza, conforme dados do Banco Mundial, o que representa 8% da população mexicana. Sheinbaum enfatizou que esses resultados foram alcançados sem a necessidade de políticas neoliberais ou ajustes fiscais, e ressaltou a importância das mulheres na sociedade mexicana, lembrando a participação feminina na revolução de 1910.

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