POLÍTICA

Estátua de Trump e Jeffrey Epstein de mãos dadas aparece em Washington

Estátua do presidente dos EUA, Donald Trump, e do criminoso sexual Jeffrey Epstein de mãos dadas no National Mall, em Washington. Foto: Reprodução

Uma estátua retratando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de mãos dadas com o criminoso sexual Jeffrey Epstein foi instalada nesta terça-feira (23) perto do Capitólio, em Washington D.C. A escultura chamou a atenção de pedestres, que pararam para tirar fotos e gravar vídeos.

A obra recebeu autorização da National Park Service e ficará exposta no National Mall até as 20h do próximo domingo (28).

Na base da instalação, uma placa afirma: “Celebramos o vínculo duradouro entre o presidente Donald J. Trump e seu ‘amigo mais próximo’, Jeffrey Epstein.” Outra inscrição diz que a estátua é “em honra ao mês da amizade”.

Frases de uma suposta carta de Trump escrita no aniversário de 50 anos de Epstein também aparecem na escultura. No texto, o republicano teria incluído um desenho do torso nu de uma mulher e dito que ambos tinham “certas coisas em comum” e que “enigmas nunca envelhecem”.

Segundo o The Guardian, partes da mensagem foram reproduzidas em três placas: uma sob os pés de Trump, outra sob os pés de Epstein e uma terceira com duas mãos formando um coração.






A porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, reagiu: “Os liberais são livres para gastar seu dinheiro como quiserem. Mas não é novidade que Epstein conhecia Donald Trump, porque Donald Trump expulsou Epstein de seu clube por ser um pervertido.”

Além de Trump, nomes como o ex-presidente Bill Clinton e o advogado Alan Dershowitz também aparecem em listas de contatos e voos de Epstein.

Contexto judicial

Na última segunda-feira (22), o Wall Street Journal pediu a um juiz dos EUA que rejeitasse uma ação movida por Trump. O republicano acusa o jornal de difamação por ter publicado, em julho, que seu nome estava em uma mensagem de aniversário de 2003 enviada a Epstein.

Trump entrou com a ação em 18 de julho, em meio a críticas de democratas e até de parte de sua base conservadora sobre como seu governo lidou com o caso.

O Departamento de Justiça, por sua vez, anunciou em julho que não tornaria públicos os arquivos da investigação de tráfico sexual contra Epstein, apesar das promessas de Trump e seus aliados de divulgar os documentos.

Epstein foi encontrado morto em 2019, em sua cela, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. Ele havia se declarado inocente.

Estátua de Trump de mãos dadas com Jeffrey Epstein surge em Washington | CNN Brasil
O criminoso sexual Jeffrey Epstein e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução

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