POLÍTICA

Efeito Lula: Desemprego cai a 5,8% no 2º trimestre, menor taxa da série histórica

Aplicativo da Carteira de Trabalho Digital exibido em tela de smartphone ao lado de versão física do documento – Foto: Reprodução

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,8% no segundo trimestre de 2025, segundo a PNAD Contínua divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (31). Trata-se da menor marca da série histórica, iniciada em 2012.

Em comparação com o trimestre anterior, encerrado em março, houve queda de 1,2 ponto percentual, quando a taxa era de 7%. No mesmo período de 2024, o índice chegou a 6,9%. O número absoluto de pessoas sem trabalho caiu 17,4% em relação ao trimestre anterior, totalizando 6,3 milhões de pessoas, e 15,4% em relação ao ano anterior.

O número de pessoas ocupadas chegou a 102,3 milhões, alta de 1,8% em relação ao trimestre anterior, novo recorde da série, e de 2,4% em comparação com o mesmo trimestre de 2024, com um adicional de 2,4 milhões de trabalhadores. Isso contribuiu para elevar o nível de ocupação a 58,8%, com crescimento de 0,69 p.p. frente ao trimestre anterior e de 1 ponto percentual no comparativo anual.

Lula, presidente do Brasil. Foto: reprodução

A força de trabalho, composta por ocupados e desocupados, registrou alta de 0,5%, chegando a 108,6 milhões. Os que estão fora da força totalizam 65,5 milhões, mantendo-se estáveis. A população desalentada caiu para 2,8 milhões, recuando 13,7% no trimestre e 14% em relação a 2024.

Setor formal e rendimento real

No setor formal, os dados também são positivos: os empregados com carteira assinada somam 39 milhões, novo recorde, com aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e de 3,7% no ano. Os trabalhadores sem carteira, 13,5 milhões, cresceram 2,6% no trimestre. A taxa de informalidade ficou em 37,8%, e a subutilização da força de trabalho caiu para 14,4%, a menor da série.

O rendimento real habitual ficou em R$ 3.477, avançando 1,1% em relação ao trimestre anterior e 3,3% no comparativo anual. A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 351,2 bilhões, com alta de 2,9% no trimestre e de 5,9% sobre o ano anterior. Segundo o IBGE, os dados foram atualizados com base nas novas populações do Censo 2022, mantendo a metodologia anterior da PNAD Contínua.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo