
O movimento político mais importante pós-chacina, com apoio explícito ao governador Cláudio Castro, é o que aglomera colegas governadores bolsonaristas ou alinhados hoje à extrema-direita.
O gaúcho Eduardo Leite está dentro, ao lado de gente terrivelmente fascista. Nesta quarta-feira pela manhã, aconteceu o primeiro encontro dessa turma com Castro.
Foi uma reunião online, com os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil).
A Folha informa que Leite não participou dessa reunião com os governadores que apoiam o colega e oferecem suporte policial a Castro. Suporte policial pra quê? Para uma nova “operação”?
Mas Leite conversou por telefone com Castro e emitiu uma nota para dizer que está reorganizando sua agenda porque deseja participar da reunião presencial no Rio nesta quinta-feira, organizada por Jorginho Mello, com mais colegas da direita. Ratinho Júnior deve participar.
A matança no Rio é o grande projeto político da velha direita e do bolsonarismo para tentar se recuperar da sequência de derrotas. Os governadores anti-Lula estavam sem pauta.
Não se trata apenas de um projeto estadual, de Castro, que é candidato ao Senado pelo PL. É um projeto nacional da direita e do bolsonarismo.
Ao admitir que irá ao Rio, Eduardo Leite reafirma qual é a sua turma. O ex-tucano enturmou-se com o grupo encarregado de proteger Cláudio Castro. Sem máscaras.




