
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) retorna a Washington nesta terça-feira (16) para pressionar por novas sanções dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes e membros da Polícia Federal. Mesmo com a reação negativa de parte da direita brasileira ao tarifaço de 50% imposto por Donald Trump ao Brasil, ele descarta qualquer negociação para aliviar a medida.
De acordo com informações do UOL, o parlamentar está acompanhado do comentarista Paulo Figueiredo e tem reuniões no Departamento de Estado e na Casa Branca.
Eduardo deve se reunir com Ricardo Pita, conselheiro-sênior do Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental, conhecido por defender sanções contra autoridades sul-americanas.

O foco da viagem inclui o pedido de aplicação da Lei Global Magnitsky contra Moraes e novas pressões sobre o STF e a PF, que investigam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na véspera da visita, o subsecretário Darren Beattie publicou críticas a Moraes e Lula, acusando-os de maus tratos a Bolsonaro.
Enquanto isso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tenta negociar com os EUA para aliviar o impacto das tarifas no Estado, o mais prejudicado pelo tarifaço.
Ele se reunirá com Gabriel Escobar, encarregado de negócios da embaixada americana. Eduardo criticou Tarcísio, classificando a articulação como “desrespeito” ao “filho do presidente”. O racha na direita brasileira se acentuou, evidenciando divergências sobre como lidar com as retaliações impostas por Trump.