POLÍTICA

Congresso inimigo do povo: Caetano convoca “Ato Musical II” no domingo contra autoritarismo de Motta

Após o levante autoritário comandado por Hugo Motta (Republicanos-PB), em conluio com Davi Alcolumbre, Centrão e a bancada bolsonarista, o músico Caetano Veloso convocou um novo ato musical para “devolver o Congresso para o povo“, que está marcado para domingo, dia 14, entre os postos 4 e 5 de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Aos 83 anos, Caetano divulgou o que chamou de “Ato Musical II: O Retorno” em suas redes sociais na noite desta quinta-feira (11) depois de uma semana em que Motta comandou a negociata em torno da aprovação do chamado PL da Dosimetria, um acordo para conceder anistia a Jair Bolsonaro (PL).

A negociata envolveu a tentativa de cassação do mandato de Glauber Braga (PSOL-RJ), que acabou sendo suspenso por seis meses do trabalho legislativo, e a manutenção de Carla Zambelli (PL-RJ), presa na Itália, na Câmara. Nesta quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a perda de mandato da bolsonarista, em nova crise entre os dois poderes.

Nesta sexta-feira (12), Caetano e outros organizadores do novo ato – como a esposa Paula Lavigne, a produtora do casal 342artes e a Mídia Ninja – vão divulgar detalhes das manifestações populares, que devem se espalhar por todo o país.

Agredida durante a ação autoritária, autorizada por Motta, para remover Glauber Braga do plenário da Câmara, a deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG), deu seu apoio ao ato em comentário na publicação.  

“Caetano Veloso sempre fazendo o chamamento para o rumo certo da história”, escreveu.

“Caetano Veloso sempre fazendo o chamamento para o rumo certo da história”, escreveu.https://www.instagram.com/p/DSJZocdkRC4/embed/captioned/?cr=1&v=12

Milhões nas ruas

O novo ato remonta à manifestação convocada pelos artistas contra a chamada PEC da Blindagem, que levou milhões de pessoas às ruas em diversas capitais brasileiras nos dias 20 e 21 de setembro.

Na praia de Copacabana, no Rio, Caetano recebeu ícones da luta contra a Ditadura, como Chico Buarque, Gilberto Gil, Paulinho da Viola, e dezenas de artistas que uniram suas vozes com milhares de manifestantes.

Além de expor o conluio do Centrão e bolsonaristas em torno da PEC – também chamada de PEC da Bandidagem -, que foi derrubada no Senado após os atos, os manifestantes protestavam justamente contra a tentativa de anistia a condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro, incluindo Jair Bolsonaro (PL), que foi preso. Com Revista Fórum

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