POLÍTICA

Carreata leva apoiadores até casa de Bolsonaro com bandeiras dos EUA e Israel

Carreata reuniu apoiadores em defesa de anistia aos presos de 8 de janeiro e com críticas a Lula e Alexandre de Moraes

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram uma carreata na manhã deste domingo (31) em Brasília, com destino ao condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, onde o ex-mandatário cumpre prisão domiciliar. O ato teve início na Torre de TV, no centro da capital, e reuniu manifestantes com bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel, além de cartazes com mensagens como “Fora Lula”, “Fora Moraes, buzine!” e “Anistia já”

Por volta das 10h20, os participantes seguiram em carreata em direção à residência de Bolsonaro, onde houve concentração diante dos portões do condomínio.

Entre os presentes, o desembargador aposentado Sebastião Coelho, conhecido por críticas a Moraes, afirmou em vídeo que a manifestação tinha como objetivo pedir “liberdade, anistia e justiça para os presos do 8 de janeiro”. Segundo ele, o Congresso estaria “faltando com a população brasileira” ao não votar propostas de anistia.

A carreata, micada pelo reduzido número de autom[oveis, acontece às vésperas do julgamento de Bolsonaro e outros sete réus pela Primeira Turma do STF, marcado para a próxima terça-feira (2). O grupo é acusado de integrar o chamado núcleo 1 da trama golpista que buscava reverter o resultado das eleições de 2022. A expectativa é de que o julgamento se estenda até 12 de setembro.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, usando tornozeleira eletrônica, após decisão de Moraes que apontou descumprimento de medidas cautelares. Entre elas, estava a proibição de usar redes sociais, diretamente ou por meio de terceiros. O ex-presidente nega ter violado as regras impostas pelo STF.

Na semana passada, a Polícia Federal encontrou no celular de Bolsonaro um documento de pedido de asilo político, destinado ao presidente argentino Javier Milei, datado de 2024. A defesa classificou o arquivo como um “rascunho”, negando qualquer intenção concreta de fuga do país. As informações são do jornal Metrópoles.

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