Vejam o que Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, o dono do PL, 0combinaram na visita do homem que só usa dinheiro vivo ao chefe do golpe.
Combinaram que Michelle será candidata ao Senado em Brasília. Flávio Bolsonaro concorrerá à reeleição pelo Rio.
Carluxo deve disputar uma vaga ao Senado, mas, por ser um sujeito muito convicto, não sabem ainda por qual Estado. Pode ser por Santa Catarina, Espírito Santo ou Roraima.
Não entrou na conversa a hipótese de Carluxo concorrer por algum Estado americano.
No Espírito Santo, Bolsonaro quer que Magno Malta lance sua filha, Magda. Em São Paulo, com Eduardo fora do jogo ao Senado, a ideia não é puxar um candidato do próprio Estado, mas trazer para SP Marcos Pollon, deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, que não deve saber – como Tarcísio não sabia – onde fica a Ipiranga com a São João.
Outra ideia debatida pelos dois. Tarcísio de Freitas deve ser o candidato a presidente, mas não pelo seu partido, o Republicanos, e sim pelo PL.
Nesse caso, por acordo entre os partidos, como compensação para o Republicanos, deputados puxadores de votos do PL migrariam para o atual partido do governador.
E, para completar, Eduardo já informou ao pai que deve deixar o PL, se Tarcísio for mesmo o candidato do partido à presidência, mas não sabe para onde irá. Poderia, quem sabe, ir para o PSDB, junto com Ciro Gomes.
E assim vai funcionando muito bem a política de conchavos da extrema direita. Com muita coerência, muitos vínculos dos candidatos com os Estados e muita preocupação, às vezes exagerada, com o que pensa a população.
