A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a crescer e atingiu 49,7%, de acordo com a nova pesquisa Atlas-Bloomberg divulgada nesta terça-feira (15). Já a desaprovação recuou para 50,3%, configurando um empate técnico entre os dois índices e reforçando a tendência de recuperação da imagem presidencial observada nos últimos meses. Este é o maior patamar de aprovação desde outubro de 2024, período anterior à fase de queda.
A avaliação geral do governo também apresentou melhora. O percentual de pessoas que classificam a gestão como ótima ou boa subiu para 43,4%, um avanço de 1,8 pontos percentuais. Por outro lado, a taxa de avaliação negativa (ruim ou péssimo) caiu para 49,4%, uma redução de 1,8 p.p. Já aqueles que consideram o governo regular representam 7,2%. É a primeira vez desde abril que as avaliações negativas deixam de ser amplamente predominantes.
Segundo o levantamento, parte dessa melhora se deve à percepção pública sobre a resposta do governo brasileiro às tarifas comerciais impostas pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump contra produtos brasileiros. Para 45% dos entrevistados, a reação do governo foi adequada; outros 27,5% consideraram que houve exagero, enquanto 25% avaliaram a resposta como fraca.
Outro ponto de destaque na pesquisa diz respeito à confiança na capacidade de negociação da atual gestão. Para 48% dos entrevistados, o governo Lula conseguirá firmar um acordo com os Estados Unidos que reduza as tarifas estabelecidas por Trump. Esse sentimento de otimismo tem contribuído para a percepção de que o governo está conduzindo com habilidade a crise comercial.
