
Aliados do presidente Lula avaliam que a provável indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) trará “mais equilíbrio” à composição da Corte e reforçará a estabilidade institucional.
De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a escolha de Messias é considerada dentro do governo como a mais capaz de reduzir tensões políticas e consolidar a harmonia entre os Poderes. O nome do atual chefe da Advocacia-Geral da União teria ganhado força por unir perfil técnico, lealdade e capacidade de diálogo.
Interlocutores próximos ao Planalto destacam que a escolha de Messias é vista como um movimento de prudência. Ele é reconhecido por manter uma relação de respeito com ministros do Supremo e por evitar embates públicos, característica valorizada em um momento de busca por moderação.
A possível indicação também é interpretada como uma tentativa de Lula de fortalecer a linha institucionalista do governo, privilegiando quadros de confiança com histórico de atuação republicana. Entre parlamentares aliados, há expectativa de que a nomeação seja aprovada sem grandes resistências no Senado.
Para analistas políticos, a escolha de Messias reforçaria o perfil de equilíbrio que o presidente tenta imprimir ao Poder Judiciário, marcando uma diferença em relação a períodos anteriores de tensão entre Executivo e STF.