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A farsa do câncer: banida do Instagram, Isabel Veloso precisa ser investigada. Por Nathalí

Isabel Veloso – Foto: Reprodução

Isabel Veloso ficou famosa na internet postando o tratamento de um câncer raro. Os seguidores acompanharam de perto a quimioterapia e até o transplante de medula.

E foi assim que ela criou uma legião de fãs que, por algum motivo, gostavam de ver uma pessoa tratando seu câncer — cada doido com sua mania.

Ela teve o diagnóstico aos quinze anos e descobriu nele, um pouco mais tarde, um excelente meio de ganhar — muito — dinheiro.

Todo o enredo era pensado. Aquela besteira mela-cueca de casar e ter um filhinho antes de morrer…

A mulher parece ter saído diretamente da coitadolândia. E sabe-se lá por quê, isso dá likes e dinheiro.

Diagnosticada ou não, essa mulher é uma picareta.

Usa uma doença já em remissão para vender produtos. Em outras palavras: mercantiliza o sofrimento de uma das piores doenças que a raça humana já conheceu.

O Instagram também entendeu assim e baniu a conta — com mais de 3 milhões de seguidores — sem aviso.

O Instagram derrubou o perfil de Isabel na rede social – Foto: Reprodução

Pessoas como essa aproveitadora existem porque não há um debate moral digital sério — que seria um ótimo substituto para a cultura do cancelamento.

Usar a própria desgraça pra ganhar dinheiro é até aceitável nesse grande show de horrores que é o capitalismo tardio. Mas explorar a desgraça alheia pra vender curso é desonesto, atitude típica de uma pessoa mercenária e sem caráter.

No capitalismo tardio, tudo vira grana, mas não é esse o real problema: a mulher promoveu golpes sucessivos e ficou milionária, a partir de um laudo médico assinado por uma mulher que era embaixadora de um dos produtos vendidos por Isabel. Um insulto.

Quatro grandes esquemas de goloes foram associados ao seu nome. Até perfume importado a mulher vendia, enquanto construía sua personagem de pobre moça sofrida.

Tudo isso só prova que essa mulher é uma golpista e merece ser julgada por isso.

Fora que o uso contínuo de um personagem chato cheio de autopiedade é, no mínimo, deprimente.

Ter sido banida do Instagram é o mínimo. Há indícios suficientes para a investigação criminal do caso, urgentemente necessária diante de golpes sucessivos em pessoas vulneráveis.

Isabel Veloso só prova que, no capitalismo informacional, vale tudo por dinheiro.



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