Preso preventivamente desde dezembro na Vila Militar do Rio de Janeiro, o ex-ministro Walter Braga Netto quebrou um dente e precisou de atendimento odontológico emergencial. O episódio foi comunicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), junto com um pedido para autorizar a realização de exames e tratamentos médicos.
O Exército solicitou que Braga Netto seja submetido a procedimentos como infiltração no joelho, fisioterapia, além de exames de imagem e laboratoriais, incluindo endoscopia, colonoscopia, ecocardiograma e ressonância magnética.
Por ocupar o posto de general da reserva, ele cumpre prisão sob custódia do Comando da 1ª Divisão de Exército, subordinada ao Comando Militar do Leste. Braga Netto é réu em ação penal no STF que também envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros seis acusados, no processo sobre a tentativa de golpe de Estado.
Segundo o ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, o atendimento odontológico ocorreu em 28 de agosto após queixa de fratura dentária. Moraes determinou que o Exército informe ao tribunal datas, horários e locais dos procedimentos solicitados.
