POLÍTICA

Moraes autoriza ultrassom para Bolsonaro na prisão

Moraes autoriza exame de ultrassom para Bolsonaro na prisão, decisão atende pedido da defesa

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para a realização de um exame de ultrassonografia nas dependências da prisão. A decisão foi anunciada na noite deste sábado, 13 de abril.

Bolsonaro encontra-se detido em uma sala na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. Ele cumpre pena de 27 anos e três meses de reclusão, resultado de sua condenação na ação penal relacionada à trama golpista. A autorização para o exame visa atualizar informações médicas importantes.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, determinou o ministro.

Pedido de ultrassom motivado por necessidade de atualização médica

O pedido de autorização para o exame de ultrassom foi protocolado pela defesa na última quinta-feira, 11 de abril. A solicitação surge após o próprio ministro Alexandre de Moraes ter determinado que Bolsonaro passasse por uma perícia médica oficial, a ser conduzida pela PF no prazo de 15 dias. A defesa argumenta que os exames médicos apresentados anteriormente por Bolsonaro, que foram utilizados para solicitar autorização para cirurgia e cumprimento de prisão em regime domiciliar, já estariam desatualizados.

O profissional designado para realizar o procedimento é o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. Ele utilizará um equipamento portátil de ultrassom para examinar as regiões inguinais direita e esquerda do ex-presidente. A atualização desses exames é considerada crucial pela defesa para o acompanhamento da saúde de Bolsonaro.

Preocupação com o estado de saúde e pedido de cirurgia

A defesa de Jair Bolsonaro também manifestou preocupação com o estado de saúde do ex-presidente. Na última terça-feira, 9 de abril, os advogados informaram sobre uma suposta piora no quadro de saúde de Bolsonaro e solicitaram, em caráter de urgência, sua transferência para o Hospital DF Star, em Brasília, onde ele deveria ser submetido a uma cirurgia. A necessidade de procedimentos médicos e a atualização de exames reforçam a atenção sobre a condição física do detento.

A decisão de Moraes permite que o exame de ultrassom seja realizado diretamente no local onde Bolsonaro está detido, evitando sua remoção para uma unidade hospitalar externa, a menos que a perícia médica oficial indique necessidade.

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