POLÍTICA

Casa de juíza é incendiada após ser alvo de ataques de integrantes do governo Trump

Casa da juíza Diane Goodstein em chamas

Algumas semanas depois de ter sido criticada publicamente por uma das principais funcionárias do Departamento de Justiça do governo Donald Trump, a juíza Diane Goodstein, da Vara de Circuito da Carolina do Sul, teve sua casa de praia destruída por um incêndio no sábado (4).

A procuradora-assistente geral Harmeet Dhillon, responsável pela Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça, havia atacado Goodstein nas redes sociais após a magistrada suspender temporariamente a liberação de dados de eleitores da Carolina do Sul para o governo Trump.

Em uma postagem no X (antigo Twitter), Dhillon afirmou que o DoJ “não toleraria a anulação apressada das leis federais de votação por um juiz estadual” e prometeu “manter as listas de eleitores limpas”.

Já Elon Musk declarou que os EUA “não são uma democracia” e vivem uma “tirania do Judiciário”.

O fogo destruiu completamente a mansão de Goodstein em Edisto Beach, na Carolina do Sul, deixando três pessoas feridas. O marido da juíza, o ex-senador democrata Arnold Goodstein, precisou pular do primeiro andar para escapar das chamas e foi resgatado por vizinhos e paramédicos que usaram caiaques para chegar até o local.

Ele foi levado de helicóptero ao hospital com múltiplas fraturas.

A juíza Diane Goodstein

A juíza, de 69 anos, passeava com seus cães na praia quando o incêndio começou. Segundo testemunhas, as chamas consumiram rapidamente a casa de três andares localizada na comunidade privada de Jeremy Cay.

Agentes da Divisão de Aplicação da Lei da Carolina do Sul estão investigando o incêndio. Ainda não há informações sobre as causas do fogo.

Goodstein foi eleita juíza em 1998 e permanece no cargo desde então. Seu marido, Arnold, foi deputado e senador na década de 1970 e mais tarde atuou como empresário do setor imobiliário. O casal tem dois filhos adultos.

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