POLÍTICA

Texto alternativo à anistia não avança na Câmara; saiba o motivo

Bandeira do Brasil e a inscrição “sem anistia” durante protesto na Avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Folhapress

Sem consenso entre governistas e oposição, líderes partidários avaliam que o texto alternativo à anistia, elaborado por Paulinho da Força (Solidariedade-SP), não deve avançar nesta semana, conforme informações da colunista Daniela Lima, do UOL. A falta de apoio de ambos os lados da Câmara travou a chamada PEC da Dosimetria, que previa apenas a redução de penas para condenados.

O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), convocou reunião para esta terça-feira (30), mas a própria cúpula da Câmara admite que não há condições de votação.

O PL de Jair Bolsonaro insiste que o projeto não contempla as demandas de sua base, enquanto o PT, seguindo orientação do Planalto, descarta qualquer tipo de apoio.

Com o impasse, líderes avaliam que a proposta deve seguir “na gaveta” por pelo menos mais uma semana, até que o ambiente político permita uma nova rodada de articulações.

Tarcísio defende anistia para “pacificar” país

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reforçou na última segunda-feira (29) a defesa de uma anistia ampla aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Segundo ele, apenas uma medida dessa natureza poderia promover a “pacificação” nacional.

A fala foi dada logo após visita a Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Tarcísio também criticou a proposta relatada por Paulinho da Força. A PEC da Dosimetria prevê apenas a redução de penas para os condenados, o que, segundo o governador paulista, não satisfaz o campo bolsonarista. Para ele, apenas a anistia ampla poderia atender à demanda política de sua base.

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