POLÍTICA

Terras raras, “química incrível” e comércio: os detalhes do encontro de Lula e Trump

Lula e Trump discursam na ONU — Foto: OGlobo

Na noite desta segunda-feira, dia 22, diplomatas brasileiros foram informados de que os Estados Unidos fariam um gesto de aproximação com o Brasil durante a Assembleia Geral da ONU. A previsão se confirmou na terça-feira, 23, quando Donald Trump convidou Luiz Inácio Lula da Silva para uma reunião em Washington. O convite ocorreu nos bastidores da ONU, em Nova York, logo após o discurso do presidente brasileiro. Con informações de Jamil Chade, no Uol.

Segundo relatos, o encontro durou menos de um minuto e aconteceu imediatamente após a fala de Lula no plenário da organização. Durante o contato, houve um abraço entre os dois líderes, acompanhado de palavras cordiais. Trump mencionou publicamente o gesto em seu discurso na ONU, descrevendo a interação como positiva, com o republicano ressaltando uma “química excelente” entre ambos.

De acordo com fontes do governo, a viagem de Lula à capital americana está sendo articulada para a próxima semana. A agenda será restrita, com foco em temas econômicos e estratégicos. O convite foi confirmado publicamente por Trump em seu discurso na ONU, transformando o breve contato em promessa de reunião oficial.

Um dos principais pontos em negociação é o interesse dos Estados Unidos na exploração de terras raras no Brasil, recursos considerados vitais para a indústria tecnológica. Além disso, está prevista a criação de um grupo de trabalho para ampliar o comércio bilateral e discutir novos acordos setoriais.

O gesto acontece em meio a um período de tensões entre os dois países. Nas últimas semanas, Washington impôs sanções a autoridades brasileiras e anunciou tarifas sobre produtos nacionais. Apesar disso, o convite é interpretado como tentativa de reaproximação diplomática.

A expectativa agora recai sobre a confirmação da data da reunião em Washington. O encontro é visto como oportunidade para redefinir pontos de cooperação estratégica entre Brasil e Estados Unidos, com reflexos tanto na diplomacia quanto no cenário econômico.

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